“O que abre, e ninguém fecha.” (Ap 3:7 ARC1995)
Jesus é o guarda das portas do
paraíso; Ele colocou diante de cada alma crente uma porta aberta que
nenhum homem nem nenhum demónio lha pode fechar. Que gozo será achar que
a fé nEle é a chave de ouro para as portas eternas! Minh’alma, estás tu
levando esta chave em teu peito ou estás confiando em alguma chave
falsa que, por fim, fracassará?
Ouve esta parábola do pregador e
recorda-a: O grande Rei fez um banquete e proclamou por todo o mundo que
ninguém entraria nele, salvo os que trouxessem a flor mais formosa do
mundo. Os espíritos dos homens avançam para a porta aos milhares e cada
um deles traz uma flor que estima ser a rainha do jardim, mas eles, em
grande quantidade, são empurrados para fora da presença real e não podem
entrar na sala do banquete. Alguns trazem nas suas mãos a mortal
beladona da superstição, ou a papoila exibicionista de Roma, ou a cicuta
da justiça própria, mas como estas flores não agradam ao Rei, os
portadores delas são excluídos das portas de pérola.
Minha alma, tens tu
colhido a Rosa de Saron? Levas tu constantemente no teu peito o Lírio
dos Vales? Se assim é, quando chegares às portas do Céu, tu saberás o
seu valor, porquanto só tens de mostrar a mais seleta das flores e o
Porteiro abrirá. Nem por um momento Ele te negará a admissão, porque
para aquela Rosa o Porteiro abre sempre.
Tu acharás o teu caminho para o
trono de Deus com a Rosa de Saron nas tuas mãos, visto que o Céu não
possui nada que sobrepuje a sua radiante beleza, e de todas as flores
que florescem no Paraíso, não há nenhuma que possa rivalizar com o Lírio
dos Vales. Minh’alma, pela fé obtém em tuas mãos a vermelha Rosa do
Calvário; leva-a por amor, preserva-a pela comunhão, por uma vigilância
diária fá-la o teu tudo em tudo e tu serás abençoado além de toda a
beatitude, feliz além de toda a imaginação. Jesus, sê meu para sempre:
meu Deus, meu Céu, meu tudo.
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Projeto Spurgeon
http://www.projetospurgeon.com.br/2012/06/a-chave-de-cristo-devocional/
C. H. Spurgeon – “Leituras Vespertinas”
Tradução de Carlos António da Rocha
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