sábado, 20 de setembro de 2008

O Amor Nunca Morre...

O Amor Nunca Morre

Por Alex Pereira
Ouço muito por onde quer que vou a seguinte frase: "eu não amo mais..." outra também que é muito comum: "não existe mais amor entre nós...", outra "à muito tempo não o (a) amo mais..."


Ouço muito que o amor anda fora de moda e meio que em ruinas, com seu legado aos escombros dos percalços da vida.

Além de ouvir, também vejo as pessoas tratando do amor como dizem a respeito dele.

Acho que o amor está sendo vendido por um preço muito barato, se é que ele sequer tenha preço. O amor tem sido tratado de forma vulgar e até mesmo descompromissado.

O amor está vinculado a sexo, prazer, ego, vontade, e afins. Contudo onde está o amor verdadeiro, o amor que não menciona emoção, mas o amor decidido, o amor dedicado, o amor voluntário? Ver o amor como férias de verão, ou de inverno, ou sublime como um sonho hollywoodiano, ou vê-lo como um sonho de cinderela, como um conto de fadas, sinto muito, mas isso não sustenta o real, o amor verdadeiramente inabalável.
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Onde fica a ponte que liga a emoção ao sensato? O sentimento à razão? Onde está a cola que liga o inconcebível ao nascimento? Onde está? O que é que pode unir o inseparável?! O que é que pode atrelar o improvável? Senão o amor?
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Pessoa nascem, crescem e morrem e o que mais pode marcar esta vida senão o amor? Então como pode ele acabar? Como pode ele falecer? Como pode não vingar? Como não pode ser grande? Como pode não existir mais?
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Não posso aceitar estas frases, mesmo que elas possam ser expressas com a maior sinceridade. Não duvido da sinceridade, mas duvido que ele se finde, que acabe como uma tarde de sábado, que se desmorone como dominós e castelos de cartas. Não posso crer que algo tão forte se dê ao luxo de ser extinto por sentimentos! Há controvérsias!
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No amor verdadeiro, morre-se antes que ele morra!
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Cenas marcantes de pessoas que trocam suas vidas pelas vidas dos filhos, se o amor morresse filhos seriam queimados sem nenhuma atitude louca, desvairada!
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Sem o amor filhos seriam deixados à própria sorte. Mas, antes, ao contrário, vemos o amor rompendo desafios sem fim, rompendo mares, rompendo fogo, rompendo tudo e todos por quê? Porque ele é fraco e vencível?
O amor jamais acaba, jamais será vencido, o amor jamais será derrotado!

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e
tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor."
1 Coríntios 13

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